
O objectivo desta rubrica é presentear os seus leitores com os melhores e mais emocionantes momentos do mundo do Magic The Gathering. Estes valem não só pelo seu entretenimento como também pelas grandes lições para melhorar o jogo de todos nós.
O ano é 2006. Randy Buehler e Mike Flores comentam na cabine o primeiro Pro Tour Hawai, no formato CHK-9TH-GP, com um top 8 composto por estrelas como os irmãos Ruel, Antoine a pilotar um dos decks do torneio, Owling Mine, um deck de combo que utiliza Howling Mine e Kami of the Crescent Moon como formas de card advantage e Ebony Owl Netsuke como fonte de dano, e Olivier ao comando de um deck agressivo BW, com múltiplas sinergias envolvendo criaturas a entrar e sair do campo de batalha, Osyp Lebedowicz, de UR Tron, o futuro vencedor Mark Herberholz de RG aggro e o nosso Tiago Chan, também ele de Owling Mine.
Entre estes encontra-se também Craig Jones, de Naya Zoo, um tímido inglês no seu primeiro top 8. Esta conquista tinha um significado especial para Craig pois, para além de ser a primeira vez, era também um grande suspiro de alívio dado que já havia começado 8-0 no PT anterior e não fora capaz de converter esse resultado num lugar nos últimos oito.
Todavia, para não terminar a sua viagem nos quartos-de-final, Jones teria de bater Antoine Ruel, o vencedor do PT Los Angeles e um jogador muito bem classificado na luta pelo título de Player of the Year. Mas nem tudo eram más notícias para Craig, que tinha o match–up a seu favor, pois o francês descrevia o seu confronto de Owling Mine contra Zoo como “um auto–win” para o deck agressivo. Tal afirmação provou-se verdadeira quando Craig chegou às semifinais com o resultado de 3-0.
Nas semifinais, o inglês encontra Olivier Ruel, com um match-up 50/50 e super–motivado para vingar a queda do irmão. Craig ganha o primeiro jogo quando o Dark Confidant de Olivier trai o frânces custa-lhe os últimos pontos de vida. Ruel vence o segundo após comprar o seu único Descendent of Kiyomaro e Jones o terceiro com uma curva demasiado agressiva para o agora Hall of Famer. Olivier leva-nos para o quinto e decisivo jogo após activar a carta Ghost Council of Orzhova múltiplas vezes.
É Craig quem começa o último jogo e as suas criaturas dão dano suficiente para o inglês poder terminar a partida com burn do topo, mas Ruel ameaça estabilizar. Jones compra um Char e é forçado a tomar uma decisão que lhe pode ganhar ou perder o lugar nas finais.
Momentos Mágicos - O Top Deck de Craig Jones

Craig Jones conquistou o GP Birmingham em 1998 e venceu o campeonato nacional britânico em 2007, um ano após ter feito o seu primeiro top 8 ao mais alto nível. Foi recrutado pela equipa de Wizards R&D e é um dos responsáveis pelo design das novas coleções.

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Olivier Ruel é um dos mais condecorados jogadores de MTG. Tem múltiplos Pro Tour e GP top 8's no seu currículo, um deles em solo português, no GP Porto. É irmão de Antoine Ruel e entrou para o Magic Hall of Fame em 2008
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