O objectivo desta rubrica é presentear os seus leitores com os melhores e mais emocionantes momentos do mundo do Magic The Gathering. Estes valem não só pelo seu entretenimento como também pelas grandes lições para melhorar o jogo de todos nós.

 

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O ano é 2005. Dois Hall of Famers defrontam-se nos quartos-de-final do Pro Tour Los Angeles, no antigo formato de Extended, o prodígio francês Antoine Ruel e o japonês Kenji Tsumura, o jogador que, na altura, era considerado o melhor do mundo e o mais forte candidato ao título de Player of the Year. Ambos pilotam decks desenhados à volta de Psychatog, uma poderosa e barata ameaça, capaz de se tornar gigante com um cemitério ou uma mão repleta de cartas.

 

Ruel usa apenas azul e preto como as suas cores enquanto Kenji adiciona verde a essas duas, de forma a ter acesso a melhor removal e também à sinergia entre Gits Ungiven e Life from de Loam.

 

Antoine toma o primeiro jogo e Kenji começa o segundo no play. O francês abre uma mão com Force Spike mas, estranhamente, opta por baixar uma Watery Grave virada, negando a si próprio o acesso à mágica instantânea. Erro ou planeamento? No segundo turno, Ruel baixa uma ilha e vira a dual de Guilpact para jogar uma Duress, que é prontamente negada por uma Mana Leak de Tsumura. Mais uma vez, o irmão de Olivier Ruel parece ignorar o Force Spike na mão e deixa a sua Duress não resolver, passando o turno com a ilha desvirada. Estará o francês a mostrar-nos o significado de "paciência", bluffando não ter Force Spike para depois o fazer em Psychotog, a carta mais importante no matchup? E será que um jogador do calibre de Kenji irá cair na armadilha?