top of page

Report do PTQ Journey into Nix – 1º em Cascais

|  artigo seguinte >

|  artigo seguinte >

             Hey a todos! Primeiro, gostava de agradecer ao André Mateus e ao site Mana Ramp por me terem dado a oportunidade de escrever este report, espero não os desapontar. De seguida, quero fazer notar que não tinha dormido nada na noite anterior ao PTQ, pelo que não me lembro de todos os nomes dos meus oponentes ou de todos os jogos.

 

             Tudo começou comigo a não ter jogado muito nos últimos tempos. O GP Antuérpia, o PTQ anterior, de Sealed, e a B100 da Hobbit’s Land foram os meus únicos torneios nos últimos meses. Nem mesmo online, onde costumo jogar. Não tinha o programa actualizado sequer! Até que, reparo que faltam menos de 2 semanas para o PTQ! Nem deck, nem uma ideia do ambiente, para mim este PTQ era uma incógnita total. Por isso, fiz o que qualquer jogador na minha situação faria (se tivesse essa oportunidade) – Liguei ao Márcio Carvalho no Skype e perguntei “Do que é que eu jogo?”. Ele lá me fez um short rundown dos decks, deixando-me ainda mais indeciso. Perguntei-lhe se não havia nenhum premier no futuro próximo e ele disse “Joga o das 5:30 com o Mono Blue do MadCat (Gonçalo Pinto)”, emprestando-me a conta para o testar. Ora, esse Premier correu de uma maneira fantástica , comigo a fazer top 8 após começar 6-0 (12-0) e perdendo a última ronda para Esper Aggro. Ganhei os quartos de final, as meias e splitei na final. Estava decidido que era aquele o deck com o qual eu iria jogar! ^^

 

               Ainda joguei o premier do dia seguinte de GW evolves (wtf?) e apesar de só ter perdido nas meias, achei o deck underpowered comparado com o do dia anterior. Depois disso não joguei mais até ao dia do torneio. Na noite antes do PTQ, devido a ter os horários trocados, não consegui dormir nada e lá tive que vir cheio de sono a ouvir o João Sousa dar-me uma palestra sobre o metagame (ouço sempre e ele, como lê tudo o que há na net, até tem algumas ideias certas sobre os decks dos outros, já sobre os seus ... :P)

 

               E agora passemos ao report do meu torneio. Esta foi a lista que entreguei:

 

21 Island

3 Mutavault

 

4 Cloudfin Raptor

4 Judge’s Familiar

4 Frostburn Weird

4 Tidebinder Mage

1 Omenspeaker

4 Nightveil Specter

4 Thassa, God of the Sea

4 Master of Waves

 

3 Rapid Hybridization

2 Bident of Thassa

1 Domestication

1 Jace, Architect of Thought

 

Sideboard:

1 Mizzium Skin

4 Gainsay

2 Negate

2 Ratchet Bomb

1 Omenspeaker

3 Claustrophobia

1 Domestication

1 Aetherling

 

Ronda 1 vs Rodrigo Borba (GR Devotion)

 

Logo contra o meu team captain. Começa bem, penso eu, e a ronda também não começa de forma fantástica. Ele ganha ao dado e começa com Elvish Mystic. Eu baixo ilha, ele Sylvan Caryatid e land e eu, no meu turno, decido não lhe lockar o elfo com o meu Tidebinder Mage na mao, esperando para lockar um bicho grande. Tal não é o meu erro/azar quando ele falha a 3ª land drop, mas o Mystic permite-lhe jogar Xenagos, the Reveler, e a partir daí tudo piorou. Oh well, on to the next one!

 

 Abro o jogo de Cloudfin Raptor into Tidebinder a lockar uma criatura dele, into Thassa, God of the Sea, into Nightveil Specter, sem grandes hipoteses!

 

 No jogo final, com ele no play, eu aguento a board até ele ter Elvish Mystic, Arbor Colossus e Polukranos. Eu, com alguns bichos, baixo uma Thassa, e vou batendo, até ele estar a 4 e eu a 8. No turno dele, ele falha o 6º land drop, ataca com o Colossus após eu ter morto o Polukranos com uma Ratchet Bomb, deixando-me a 3 de vida. Compro uma Domestication (que devia ter tirado de SB!), faço-a no elfo dele e activo Thassa para o matar, mas o jogo foi mesmo muito renhido! 1-0.

 

Ronda 2 – Márcio Carvalho (Mono B)

 

               Primeiro Borba, depois Márcio, weheeee!

O primeiro jogo não teve grande história, o Márcio faz Pack Rat ao 2º turno e, 2 Desecration Demons depois, estou morto. No 2º e 3º jogos, o Márcio keepou mãos tremidas e não conseguiu comprar bem o suficiente, floodando e perdendo. De destacar a “call” que ele fez, ao ter 3 cartas na mão, Nightveil Specter e Demon em jogo, contra as minhas 5 na mão, Nightveil, Bident of Thassa, Judge’s Familiar e Mutavaults na board e, face ao Thoughtseize que eu lhe faço (Nightveil FTW), ele usa o Devour Flesh em si mesmo, sacrificando o Specter dele, com medo de Domestication, que eu tinha na mão. Só mesmo para verem que, apesar de todos os erros que cometi (os quais o Andrea Fonseca me explicou mais tarde), nem sempre os melhores jogadores ganham e o o factor sorte está sempre presente ^^ 2-0.

 

Ronda 3 – David Monteiro (Orzhov Aggro)

 

               Ganho o primeiro jogo, depois de curvar Cloudfin Raptor into Frostburn Weird into Nightveil Specter e perco os dois seguintes quando sou atropelado pelas creaturas dele. Um matchup que eu pensava ser muito bom para o meu lado, revelou-se um verdadeiro obstáculo. Soldier of the Pantheon, bichos baratos e removal quando é preciso são precisamente as coisas que desfazem Mono Blue tanto ou mais que os Verdicts de controlo. Parabéns ao David, que é um óptimo companheiro de equipa e que também fez top8 neste PTQ. Foi a minha única derrota neste torneio, e uma derrota justíssima, visto que eu nao posso sempre comprar bem heheheh :P 2-1.

 

Ronda 4 – Bruno Ramalho (Rakdos Aggro)

 

               No jogo inicial tenho Cloudfin Raptor ao primeiro turno, Cloudfin e Judges Familiar ao 2º , Tidebinder Mage ao 3º e Master of Waves ao 4º. Nenhum arranque dele lhe daria hipóteses contra este. No segundo, tenho Cloudfin into Tidebinder into Nightveil Specter into Jace, Architect of Though e depois, dois Master of Waves sucessivo. O Bruno, tendo feito mulligan a 5, falhou land drops e nunca esteve mesmo no jogo. 3-1 e a esperança começava a nascer.

 

Ronda 5 – Oponente cujo nome não me lembro (sorry!) (Boros Aggro)

 

               Nesta ronda, o meu oponente keepou 2 mãos com apenas 1 terreno e nunca chegou a comprar o 2º. Ainda baixou algumas criaturas mas não foi nem de longe o suficiente para os arranques que o meu deck teve. Algum azar da parte do meu adversário, apesar de eu achar o matchup bom para o meu lado. 4-1.

 

Ronda 6 – Filipe Blauth (GW Evolves)

 

               Blauth. Blauth e ainda por cima a jogar com o deck que eu tinha usado no premier. No primeiro jogo keepei uma mão que considerei excelente, óptima se não tivesse só 1 ilha e 1 mutavault...não comprei a 2ª ilha até ser demasiado tarde no jogo e, como não consegui baixar criaturas, o Blauth foi competente e espancou-me com 1000 gigantes, Polukranos e ainda um Ajani, Caller of the Pride para o overkill!

 

No 2º jogo, curvei perfeito outra vez e, apesar de duplo Skylasher e Ajani da parte dele, o Blauth acabou por morrer para o unblockable da Thassa. Já o 3º jogo foi muito interessante. O Blauth baixa land on the play, eu respondo com land e Cloudfin, ele baixa a 2ª land e, no meu turno, também me limito a baixar land e passar. Ele faz EOT Skylasher e desvira. Tenta um Unflinching Courage, para o qual eu uso Negate. No meu turno, jogo Judge’s Familiar e baixo Mutavault. O Blauth joga Experiment One e passa. Jogo Ratchet Bomb, coloco-lhe um marcador e baixo land.

 

No turno dele, a mesa é a seguinte: Blauth – 4 lands, Experiment One e Skylasher, eu – Mutavault e Ilha virada, 2 Ilhas desviradas, Judge’s familiar e Cloudfin. Ele baixa Polukranos, evolui o Experiment One e ataca com a one-drop e o Skylasher, cometendo um erro. Eu activo Mutavault, faço Rapid Hybrazition no Mutavault, evoluindo o Cloudfin para 2/3 e bloqueando o Experiment com o Cloudfin e o Skylasher com o réptil verde da Hybridization. Estes blocks permitiram-me deixar a Ratchet Bomb para o Polukranos e uns turnos mais tarde, comprar a Thassa para ganhar o match. 5-1.

 

Ronda 7 – Professor (Mono Black Devotion)

 

               No primeiro jogo, o Prof fez Pack Rat ao 2º no draw e, após alguns misplays, deixou-me ganhar a corrida com um arranque quase nuts de Cloudfin Raptor into Cloudfin into Frostburn Weird, Frostburn Weird, Master of Waves. No segundo, ele fez Pack Rat outra vez ao 2º , mas neste eu nunca consegui correr.

 

No jogo final, o Professor faz mulligan a 5 e eu jogo Nightveil Specter into Specter into Bident of Thassa. Óbvio que, com o card advantage gerado, consegui depois ganhar com Master of Waves e Thassa mas, mesmo assim, devido a um erro de cálculo, arrisquei-me a perder o jogo pois o Prof, como não podia falhar, baixou Pack Rat ao 3º turno (a carta é um pesadelo em T2 , volta Thragtusk, estás perdoado!) 6-1.

 

Ronda 8 – António Vieira (Mono Red Aggro)

 

               Esta ronda está filmada pois fez parte do stream do event , é so ir vê-la a seguir ;P (7-1.)

Luís Gobern tem 20 anos e, apesar da sua entrada no Magic competitivo ser relativamente recente, tem já um currículo de veterano, com Dias 2 em GP’s e uma mão-cheia de 2ºs lugares em PTQ’s. Conquistou finalmente o merecido 1º lugar no PTQ Journey into Nyx, em Cascais. 

|  artigo seguinte >

|  artigo seguinte >

E pronto, estava feito o Top 8, mas devo dizer que, com aquele início de torneio, iria ficar muito triste se tal não acontecesse! E este Top 8 não parecia muito mal posicionado para mim: 3 RW Devotion (bom matchup), 1 GW (matchup aceitável), 1 UWR (mau matchup), 1 Orzhov Aggro (o David, que me venceu no swiss) e o Carlos Duarte de Mono Blue (mau mirror porque eu só tinha 1 Jace :s )

 

Quartos de Final – Narciso Ferreira (RW Devotion)

 

                Também foi on-camera, basta ir ver o vídeo. Limpinho! xP

Meias finais – Emanuel Pardal (UWR)

 

               UWR, e logo o Pardal, com quem eu não queria jogar. Fiquei com pena, o Pardal é um grande amigo (e que me emprestou metade do deck BTW) e era mesmo o único que eu não queria mesmo apanhar naquele Top 8. O primeiro jogo ficou marcado pelo facto de eu o ter morto com apenas 3 criaturas, 1 Cloudfin, um Tidebinder e um Frosburn Weird, visto que ele não viu Supreme Verdict e todo o removal que tentou usar, foi negado pelas minhas Rapid Hybridizations, que me permitiram sempre manter a pressão sem ter que comprometer demasiados recursos.

 

O segundo jogo foi muito extenso. Comecei bem e forcei uma Detention Sphere na minha Thassa, permitindo-me assim resolver um Jace AOT. Aí, o Pardal tinha a opção de fazer outra Detention Sphere no meu Jace ou na minha segunda Thassa, optando pela última, jogada que eu acho ter ditado a partida. O card advantage do Jace, que revelou sempre Gainsays e Negates enquanto eu o ia pressionando com 1 judges familiar e 2 mutavaults, permitiu-me fazer counter às Revelations dele. Por fim, quando o Pardal, já a 5 de vida, comprou Aetherling, eu comprei logo de seguida o meu próprio Aetherling, selando assim a partida para o meu lado . Pardal, vais continuar sempre no meu <3 e fica sabendo que por ti dava muito mais que 200 euros!

 

Final – José Maia (RW Devotion)

 

               Está on camera again, basta verem no vídeo acima apartir das 1:55:00

 

Para finalizar, acho que a minha decklist não é mesmo a melhor, foi mais uma mistura do que joguei no Premier com algumas alterações de ultima hora que o Mad me disse para fazer. Para os planos de SB, terão que pedir ao MadCat, em segredo, o DOC de Excel que ele tem :P Mudava certamente algumas cartas para ter acesso a Ciclonic Rift algures nas 75 e, provavelmente, mais Jaces AOT.

 

Um especial obrigado ao Xico, por estar sempre lá e a organizar estes torneios, sem ele realmente o Magic não dava para mim. À minha equipa, White Dragon, que sempre me apoiaram, aos que ficaram lá até ao fim, Almeida, Mário, Serrão, Sousa, Xico, Carvalho, David e Avô Braga, e também aos restantes que tiveram de se ir embora. À Sara e ao Pedro, pelo apoio e pelas ameaças, ao Rafael Ribeiro pelo BIAS que aposto que demonstrou ao longo do stream a meu favor, a todas as pessoas que me emprestaram cartas (sem vocês é que não jogava mesmo :P), ao MadCat pela lista e pelos planos manhosos de SB, à Carolina Félix porque foi o gato da sorte dela que me fez ganhar e ao Márcio porque pronto, desde emprestar-me tixs e os decks, a jogar comigo, ao apoio todo que me deu e tudo o que me ensinou (está a parecer demasiado Tiago Fonseca?) e a todos os que me apoiaram nesta decisão de fechar a agência de viagens GO-BARN, que custou , eu sei que sim! :D

 

PS : Se jogasse outra vez, jogaria certamente com um VEILBORN GHOUL splashado... oh wait, já não é legal ? Jogava na mesma, porque é simplesmente a melhor carta de T2 ever, mas o Estanislau não sabe disso, por isso não lho digam!

 

Obrigado por lerem,

Luis Gobern

 

Nota: Todos os vídeos foram retirados do stream da hobbitsland. Podem ver mais em hobbitsland.com

  • s-facebook
  • Google+ Metallic
  • s-youtube
  • s-tumblr

Todo o conteúdo original tem © 2014 Manaramp.wix.com e não pode ser usado ou reproduzido sem consentimento prévio. Wizards of the Coast, Magic: The Gathering, e os seus respectivos logos e marcas são propriedade da Wizards of the Coast LLC. © 2012 Wizards. Todos os direitos reservados. O site manaramp.wix.com não está de forma alguma associada à Wizards of the Coast LLC. Nenhum animal foi ferido durante a produção deste site.

 

|

|

bottom of page