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MonoGreen Aggro em Standard

André Mateus joga desde 2003 e teve a oportunidade de combinar a paixão de fazer decks com a paixão de escrever. Os seus decks e a sua escrita chamaram a atenção de sites como o da Wizards, Starcitygames. com e Mana Deprived. Agora podem ler mais sobre ele aqui em Mana Ramp e ver as suas rubricas mensais como Modern Masters e Um Pequeno T2.

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O facto de Verde desviar-se de todas estas “balas”, aliado ao facto do começo impressionante de Experiment One into Burning-Tree Emissary into Brushstrider estar ainda presente na minha cabeça, dava-me a razão de que eu precisava para continuar a trabalhar na lista.

 

A primeira coisa que fiz foi, obviamente, aumentar o número de Brushtriders de 2 para 4, de forma a potenciar ainda mais os nossos draws mais explosivos. De seguida, comecei a cortar Witchstalkers. A habilidade de ganhar um contador +1 +1 sempre que um oponente jogasse uma mágica azul ou preto no nosso turno era praticamente irrelevante e a de hexproof também não era muito melhor pois, sem forma aparente de a tornar maior, raramente chegava a ser mais do que a criatura com 3 de poder mais cara do deck. Muitas vezes não chegava sequer a tempo de colocar mais um contador no Experiment One. O splash preto para fazer uso total de Deathrite Shaman parecia também desnecessário. Com a pouca densidade de spells presente num formato tão pequeno como Standard e com Dryad Militant no deck, a habilidade de exilar um mágica instantânea ou feitiço do cemitério para tirar 2 pontos de vida ao oponente raramente surgia e a segunda habilidade, a de exilar criaturas para obter mais 2 pontos de vida, essa era activada ainda melhor por uma criatura mais agressiva, Scavenging Ooze.

 

Outra situação em que me via constantemente era a de abrir uma mão com múltiplos Giant Growth, Florestas e uma criatura, perder essa criatura para um removal spell e depois não conseguir recuperar, ou então topdeckar Giant Growth após perder uma ou mais criaturas para um removal spell ou para uma troca que, na altura, me pareceu favorável. Não queria deixar de ter truques para aumentar o poder das minhas criaturas de forma a conseguir uma dar uma morte mais rápida ou garantir que elas sobrevivem a uma ou mais criaturas bloqueadoras, mas também não queria “floodar” em pump spells para depois não ter criaturas nas quais os jogar! Slaughterhorn veio resolver este problema, dando-nos uma criatura com poder e defesa aceitáveis com a versatilidade de poder ser ainda um Giant Growth effect. O facto do Bloodrush ter uma boa sinergia com o Ooze também contribuiu para o facto de ser uma 4-of nesta nova versão do deck. Boon Satyr foi a última adição, de forma a ter uma three-drop que seja boa por si só, o facto de ter flash torna-a uma ameaça bastante razoável contra controlo e o facto de ter 4 poder aumenta o potencial do Experiment One. O bestow raramente chega a ser usado num deck com uma land count tão baixa mas é bom ter essa hipótese disponível para aqueles jogos em que floodamos, sejo com demasiadas florestas ou com demasiados Elvish Mystic.

 

Born of the Gods não ofereceu muito em termos de cartas para o arquétipo, mas ao providenciar novas respostas para MonoBlack, novas armas para GR Aggro e um novo e interessante planeswalker em Kiora, the Crashing Wave, levou ao declínio de MonoBlue Devotion, um matchup que, apesar dos Skylasher, continuava a ser muito difícil, pois Master of Waves e Thassa, God of the Sea não são cartas nada fáceis de bater, especialmente quando apoiadas por Tidebinder Mage e Frostburn Weird.Posto tudo isto, eis a lista final:

 

Mono-Green Aggro

 

18 Forest

 

4 Dryad Militant

4 Elvish Mystic

4 Experiment One

4 Burning-Tree Emissary

4 Brushstrider

4 Kalonian Tusker

2 Scavenging Ooze

4 Skylasher

4 Reverent Hunter

4 Slaughterhorn

 

2 Aspect of Hydra

 

Sideboard

2 Hunt the Hunter

4 Plummet

3 Unravel the Aether

2 Time to Feed

4 Nylea’s Disciple

 

Como referi anteriormente, Born of the Gods não nos ofereceu muito em termos de cartas, mas ainda nos deu Aspect of Hydra e Unravel the Aether. A primeira é um pump spell ao estilo Might of Alara, severamente undercosted no deck certo e possibilitando mortes muito mais rápidas, enquanto que a segunda é uma resposta versátil que não só lida com alguns dos encantamentos mais problemáticos do formato (Detention Sphere, Chained to the Rocks, Unflinching Courage), como pode ainda lidar com os deuses e criaturas como Courser of Kruphix ou Herald of Torment. Plummet overperformed e passou de 2 a 4 cópias, enquanto que Time to Feed passou de 4 para 2. O efeito continua a ser desejado mas é demasiado caro e situacional. Hunt the Hunter é a melhor carta que podemos ter contra GR e Junk Monsters e Nylea’s Disciple é a carta que queremos comprar contra MonoRed, RW e as diversas variantes de White Weenie.

 

Apesar de não ser afectado por uma hate card específica, este deck também tem as suas fragilidades e, como menciono nos vídeos, as duas melhores cartas contra este deck (com Woodlot Crawler a receber uma menção honrosa!) são Boros Reckoner e Drown in Sorrow. A primeira força sempre um 2 for 1 no mínimo e muda a dinâmica no jogo, enquanto que a segunda dá para jogar mais facilmente à volta, embora consiga ela também um 2 for 1 na maior parte das vezes. No entanto, a primeira parece ter caído em popularidade e Drown in Sorrow só vê jogo pós-sideboard.

 

Encorajo-vos seriamente a experimentar este deck, seja num FNM ou num torneio mais competitivo. Não me parece estar mal posicionado, é fácil de jogar e tem a possibilidade de ter draws verdadeiramente absurdos! Já matei ao terceiro turno com esta lista (Experiment One ao 1º turno, seguido de 2xBurning-Tree Emissary e Brushstrider ao 2º, atacando para 3. Ao 3º turno ataco com todas as criaturas + Slaughterhorn e Aspect of Hydra) e vitórias ao quarto turno não são incomuns!

 

Como sempre, obrigado por lerem e, se quiserem deixar feedback, sugestões ou simplesmente contarem-me quais os vossos resultados com o deck, estejam à vontade para o fazer nos comentários em baixo!

 

André Mateus

Hey! It’s me again! Decerto que, por esta altura, já devem ter visto o mais recente ManaTGO, no qual eu piloto MonoGreen Aggro, um deck relativamente desconhecido, contra alguns dos decks mais populares do formato, no MTGO. Se ainda não tiveram oportunidade de visionar este conteúdo, podem fazê-lo aqui 

 

A ideia de que um deck agressivo com um número de terrenos e uma curva muito baixa, contando ainda com um subtema de “devotion” pudesse estar bem posicionado no ambiente surgiu-me quando estava a trabalhar noutro artigo, o segundo feito para este website, que podem ler aqui. Neste, decidi aplicar a teoria de Tom Ross para a construção de decks hiperagressivos a mais cores do que apenas o vermelho e penso ter conseguido chegar a algumas listas promissoras. Todavia, uma parecia ser mais promissora que todas as outras:

 

Mono-Green Aggro

 

14 Forest

4 Overgrown Tomb

 

4 Burning-Tree Emissary

2 Brushstrider

4 Deathrite Shaman

4 Dryad Militant

4 Elvish Mystic

4 Experiment One

4 Kalonian Tusker

4 Reverent Hunter

4 Skylasher

4 Witchstalker

 

4 Giant Growth

 

Sideboard

2 Fade into Antiquity

1 Forest

2 Hunt the Hunter

4 Nylea’s Disciple

2 Plummet

4 Time to Feed

 

Ninguém se dava ao trabalho de jogar à volta de Giant Growth, Skylasher era extraordinário contra os dois decks mais populares naquele momento, MonoBlack e MonoBlue Devotion, Kalonian Tusker parava tudo o que desejava ser um aggro deck e Reverent Hunter era uma criatura mais barata e mais poderosa que a maior parte das criaturas nos decks que tentavam ser Midrange! Plummet vindo do sideboard era também um MVP num metagame infestado de Nightveil Specters e Desecration Demons mas, para mim, o mais surpreendente ainda foi esta curva:

Com um Experiment One ao primeiro turno e um Burning-Tree Emissary e Brushstrider ao segundo, cada criatura adicionando-lhe um marcador +1 +1, coloca-nos a atacar para 3 ao segundo turno, com um total de 8 poder na mesa! O Experiment One até fica com a habilidade de regeneração activa! No draw, esta curva já é muito difícil de bater e no play, então aí, é quase impossível, especialmente quando seguida de um Reverent Hunter 6/6 ao terceiro turno!

 

Esta impressionante sequência de cartas ficou armazenada nalguma parte da minha cabeça mas, com o artigo feito, não parecei haver razão para continuar a explorar a viabilidade deste género de deck e, além disso, queria tentar outras ideias, outros sinergias, outros decks…foi só quando vi a minha brew UR a nunca conseguir bater um Master of Waves e a minha versão de White Weenie a não ser capaz de passar por um Blood Baron of Vizkopa que comecei a questionar-me se não haveria alguma cor em nada afectada pela presença de hate cards no maindeck ou sideboard dos decks mais populares do formato?

 

Preto, com as suas muitas variantes de MonoBlack (Aggro, Control, Orzhov), tem Blood Baron of Vizkopa como o seu inimigo número um, Branco, com White Weenie, UW e Esper, têm, além de Blood Baron, um enorme problema em Stormbreath Dragon, Vermelho, com os seus decks agressivos, já tem uma dificuldade enorme a bater Jace, Architect of Though, quanto mais um Master of Waves e, Azul e o seu MonoBlue Devotion, têm a tarefa nada fácil de tentar bater Skylasher e Mistcutter Hydra! Só Verde parece escapar incólume, tendo como única hate card no formato…isto:

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