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Senhor Juiz! #3  -

A Comunidade de Juízes em Portugal

Quando se pensa em arbitragem do mundo do Magic em Portugal, pensa-se logo em Jorge Rua. Juiz desde 1999, é responsável pelo prémio melhor jogador e jogador revelação atribuídos pela Federação Portuguesa de Árbitros de Magic. É também head judge em PTQ's e representa Portugal como judge em eventos internacionais.

A comunidade de juízes de Magic em Portugal é constituída por 29 juízes no activo. Infelizmente, como osjogadores mais competitivos sabem, não temos nenhum juiz de nível 3 desde 2005, ano em que o Bruno Barracosa abandonou estes planos. Mas, depois duma época atribulada em que houve falta de juízes, a comunidade conta actualmente com 8 juízes de nível 2 (L2), 21 juízes de nível 1 (L1) e 29 candidatos a juízes, de Norte a Sul do País (e da Madeira também), que estão a fazer a sua preparação para L1.

 

O juiz L2 com mais anos no activo é o Luis Ribeiro, da Pontinha, figura sobejamente conhecida a nível Nacional por ser, com toda a certeza, o juiz português que mais PTQs arbitrou como Juiz-Mor (Head Judge para quem não está habituado à terminologia em Português…). Numa altura em que havia 4 PTQs por época (o que dava 12 por ano), o Luis Ribeiro foi o Juiz-Mor da grande maioria deles, viajando incansavelmente entre Lisboa e o Porto, onde eram realizados todos os PTQs. E, para lidar com turbas de perto de 100 jogadores, independentemente do formato, contou muitas vezes com uma equipa de apenas mais 2 juízes, para mais, pouco experientes. Estou à vontade em afirmá-lo porque eu fui um deles!

 

Na outra ponta da cronologia, o L2 mais fresquinho é o Luis Guimarães, de Almeirim, que acabou de passar nos testes no GP de Barcelona, em 2 de Março passado. Os restantes L2, por ordem de antiguidade nesse nível, são o Gonçalo Rodrigues (Porto), o Paulo Mendes (Arcos de Valdevez), o Filipe Fernandes (Queluz), eu, Jorge Rua, (sou de Mira), o Diogo Santos (Torres Vedras), o Jorge Monteiro (Lourosa) e o Pedro Gonçalves (Queluz)

 

Todavia, o juiz mais antigo ainda no activo é o Carlos Alves. O Carlos Alves é um juiz L1 e Organizador das Caldas da Rainha. Apesar de pouco conhecido, dado que não se dedica a arbitrar torneios competitivos, o Carlos Alvos certificou-se em 1998, com direito a diploma e tudo, pelo que no ano passado concluiu 15 anos de carreira!

 

Com uma década de “rulings” concluída no ano passado, o Diogo Santos, que já referi acima, é o juiz no activo que vem logo a seguir quanto a antiguidade. O Diogo é conhecido por detestar o termo “juiz”, pelo que, sempre que pode, usa o termo “árbitro”.

 

Em 2013, também fez 10 anos de certificação a única juíza que tivemos até à data na comunidade portuguesa: a Carla Graça.

 

Quando conheci a Carla, em 2006, a caminho do GP Barcelona, (o meu primeiro GP enquanto juiz), a Carla Graça era uma L2, de Loulé, que fazia parte dos mais promissores juízes de Magic em Portugal, conforme pude confirmar posteriormente nos Nacionais, de cujas equipas ela fez sempre parte até terem acabado. A vida deu uma volta, deixou de ter disponibilidade para arbitrar a nível competitivo mas manteve sempre uma ligação ao Magic local. E, há um ano atrás, teve a oportunidade de ir trabalhar para a WoTC e foi! Por isso, embora actualmente não possa arbitrar, dedicando o seu tempo e esforço aos contactos com os Organizadores dos Torneios para desenvolvimento do Magic na Península Ibérica, continua como L1 a dar apoio à nossa comunidade e com a sua boa disposição a animar todos os que a conhecem.

 

No que respeita à vida além do Magic (sim, não são apenas conjecturas, existe mesmo vida para além do Magic) os juízes portugueses, são estudantes, donos de lojas de Magic, ou têm profissões em áreas tão variadas como informática, investigação, engenharia, ensino, etc. Também por isso, e porque ninguém ganha a vida como juiz de Magic (ao contrário do que às vezes se faz constar), já temos alguns juízes portugueses na diáspora.

 

Para efeitos da organização internacional do Magic, Portugal e Espanha constituem uma das 24 regiões em que o planeta foi dividido. Há países com várias regiões, como os USA, países que são uma região, como o Brasil, e regiões com vários países, como é o nosso caso.

 

O Coordenador Regional de Juízes de Magic para a região de Portugal e Espanha é o Alfonso Bueno, de Madrid, a quem cabe várias tarefas relacionadas com a gestão dos juízes nestes dois países. O Alfonso é um L3 familiar à comunidade de jogadores portugueses pois foi o Juiz-Mor de todos os nacionais desde 2006 a 2011 (ano em que acabaram) e de alguns PTQs em Portugal, o último dos quais em Novembro do ano passado, em Odivelas.

 

Ah! E talvez nem todos saibam mas temos jogadores de craveira internacional e campeões nacionais que são também juízes, casos do Frederico Bastos, do Mauro Peleira e do Rodrigo Borba, o que destrói de vez o mito de que só é juiz quem não sabe jogar Magic (como eu…)!

 

Até à próxima, e se tiverem qualquer dúvida ou tema que queiram ver aqui tratado, podem contactar-me via mail ou Facebook.

 

Jorge Rua (L2)

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